Fogo suspeito terá reativado em Talaíde e destruído fábrica de paletes e 20 hetares de mato

Por Cascais24


13.08.2016
Um incêndio, que deflagrou este sábado, à tarde, em Talaíde, no concelho de Cascais, destruiu uma fábrica de paletes de madeira, cerca de 20 hetares de mato, carrascos e árvores e colocou em risco dezenas de habitações, propagando-se até junto de um bairro social no vizinho concelho de Oeiras.

O fogo ter-se-á reacendido junto ao campo de futebol Fernando Sabido, na estrada da Pedreira, em Talaíde, no concelho de Cascais, onde na terça-feira deflagrara um incêndio de origem suspeita, que está a ser investigado pela PJ, em circunstâncias então noticiadas por Cascais24.

Este sábado, as chamas, com a ajuda das altas temperaturas e vento sentidas na região rapidamente tomaram proporções gigantescas, devastando uma vasta área de mato que chegou até ao Bairro dos Navegantes, em Porto Salvo, no concelho de Oeiras.

Mobilizados durante mais de quatro horas no combate às chamas estiveram os cinco corpos de Bombeiros do concelho de Cascais, apoiados por Sintra,Oeiras e um auto-tanque da corporação de Odivelas, num total de 162 operacionais, com 47 veículos.

Dois meios aéreos, inicialmente disponibilizados, não terão chegado a intervir.


Fogos não surgem por acaso

Os fogos noturnos, sobretudo em áreas de mato ou floresta, não surgem por acaso", afirmou, na terça-feira, a Cascais24, o comandante Paulo Santos, da corporação de Carcavelos e São Domingos de Rana que, nessa madrugada, foi chamada a combater o incêndio em mato, em Talaíde, junto à estrada da Pedreira.
 
O incêndio, que deflagrou por volta da uma hora da manhã perto do campo de futebol Fernando Sabido, em Talaíde, destruiu mato numa área de 500 m2.

Segundo o comandante Paulo Santos, "só não atingiu maiores proporções, dada a rápida intervenção" dos operacionais dos corpos de Bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, Parede e Barcarena.
Ainda de acordo com as declarações prestadas na altura a Cascais24 por Paulo Santos, estes incêndios só podem ser atribuídos a "ato negligente ou doloso".

Para o comandante do corpo de Bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, "é necessário haver um maior patrulhamento, por parte das autoridades policiais", em áreas manifestamente apetecíveis à piromania.

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